O Gol G2 é um dos veículos mais emblemáticos e populares fabricados no Brasil. Desde o seu lançamento na década de 90, ele tem sido uma das opções mais escolhidas pelos motoristas brasileiros. No entanto, quando se trata de segurança automotiva, é importante saber como o carro se comporta diante de um impacto frontal.

É por isso que os testes de colisão são tão importantes para avaliar o desempenho dos veículos em diferentes cenários de acidente. No caso do Gol G2, o veículo foi submetido a um teste de colisão frontal pelo Latin NCAP, organização independente que avalia a segurança de veículos vendidos na América Latina.

O teste foi realizado em 2009, com um modelo do Gol G2 sem airbags. Durante o impacto frontal, o veículo atingiu uma barreira deformável a 64 km/h. A avaliação de desempenho do carro foi baseada em quatro critérios: proteção ao motorista, proteção ao passageiro dianteiro, proteção a pedestres e capacidade de absorção de impacto.

No que diz respeito à proteção ao motorista, o Gol G2 obteve um resultado fraco. O painel de instrumentos impactou diretamente a região do peito do motorista e foi classificado como um risco potencial à segurança. Além disso, a estrutura do carro foi considerada instável durante o impacto frontal, o que também afetou negativamente a proteção do motorista.

A proteção ao passageiro dianteiro foi considerada aceitável, uma vez que a cabeça e o pescoço do passageiro estavam bem protegidos pelos cintos de segurança. No entanto, o modelo testado não tinha airbags, o que poderia ter melhorado ainda mais a proteção do passageiro.

Quanto à proteção a pedestres, o Gol G2 foi classificado como um veículo que oferece pouca proteção a essa categoria. O resultado foi baseado em testes realizados com bonecos que simularam um pedestre adulto e uma criança, os quais foram atingidos pelo veículo em diferentes velocidades.

Por fim, a capacidade de absorção de impacto do Gol G2 também foi avaliada. De acordo com os resultados, a desaceleração do veículo durante o impacto frontal foi alta, o que indica que o carro não absorveu o impacto de forma eficiente. Além disso, a deformação da estrutura do carro foi excessiva, o que pode causar danos irreparáveis ao veículo.

Em conclusão, o teste de colisão do Gol G2 revelou que o veículo oferece uma segurança automotiva abaixo do esperado diante de um impacto frontal. A falta de airbags é um fator que agrava essa situação, já que esse equipamento pode salvar vidas em acidentes de carro. Por isso, é importante que os motoristas brasileiros fiquem atentos à segurança de seus veículos e escolham opções que ofereçam a proteção necessária.